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EXPOSIÇÕES

Mulheres que Transformam

O sábado, dia 24 de fevereiro  2024 assinalou na Art A3 Gallery, em São Paulo, o vernissage da exposição coletiva Mulheres que Transformam. O evento aconteceu no anexo da galeria, localizado no primeiro piso do Shopping Parque da Cidade.

O evento que reúne mulheres de vários lugares do Brasil prossegue em exposição até o dia 24 de março. Um elenco importante de várias artistas, foi selecionado para fazer parte desta mostra criada para celebrar também o Dia Internacional da Mulher.

Com uma diversidade de artistas mulheres, de diferentes locais do Brasil, a exposição celebra o talento e a força feminina. Estão sendo exibidas obras de várias áreas, como pintura, escultura e fotografia. De acordo com Rosita Cavenaghi, curadora da exposição, essa é uma forma de homenagear e celebrar o impacto significativo das mulheres notáveis em múltiplos campos da arte.

As artistas selecionadas para esta exposição são Angela de Oliveira, Adélia Clavien, Ara Vilela, Elisabeth Wortsman, Gisele Faganello, Heloisa Zorzi, Ju Barros, Juliana Araújo, Lenny Lopes, Liliane Coelho, Rita Constantine, Rosi Baetas e Rose Maiorana. E, em participação especial, a atriz e agora artista plástica, Regina Duarte também é uma “MULHER que Transforma” com suas habilidades desafiadas e seu coração muito grato e pulsante. Suas obras são colagens criadas sobre papelão reciclado.

Segundo Rosita Cavenaghi, responsável pela galeria, a nova exposição é uma homenagem às mulheres que transformam suas próprias vidas e daqueles que estão ao seu redor, mostrando força, resiliência e realização. É uma forma de inspirar outras mulheres também. “Na seleção procurei por artistas que superam desafios, realizando suas conquistas significativas em defesa de causas importantes, empreendedorismo e contribuições inovadoras”, explica.

Fotos:  Leda Abuhab e Gisele Faganello

Mulheres que Transformam  por  Oscar D'Ambrosio
 

O conjunto de obras da exposição “Mulheres que Transformam” tem como mote um pensar sobre o que significa ser mulher e sobre os sentidos de transformação. Se a primeira dimensão, trata de uma condição existencial; a segunda conduz a pensar uma intensidade ou uma quantidade de mudanças.
 

Juntos, os dois termos indicam uma prática vivencial com características físicas e culturais próprias. Existe a expressão de um pensar sob uma perspectiva do que une as artistas da exposição, mulheres que expressam livremente seu sentimento de estar no mundo.

As criadoras visuais não falam dos assuntos que escolheram por serem mulheres, mas desenvolvem a sua técnica e a sua poética pela perspectiva do que pode ser percebido pelos cinco sentidos, seja uma paisagem (externa ou interna); ou aquilo que passa pela subjetividade, como a relações com suportes, materiais e técnicas diversas.
 

O desafio está em enfocar a arte não somente como mulheres artistas, mas como artistas mulheres que discutem e transformam os elos sociais e as atividades cotidianas do ser humano com o mundo ao seu redor. Nesse percurso, torna-se possível a construção, por meio da arte – caminho de ampliação de visões –, a discussão e a metamorfose de identidades individuais e coletivas.

 

@oscardambrosioinsta

Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista, crítico de arte e curador.

 

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