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EXPOSIÇÕES

“O caminho da Arte” se destaca no Hall Monumental da ALESP

Foi na quinta-feira (01 junho), às 19h que a Arte A3 Gallery de Rosita Cavenaghi realizou o vernissage da II edição da exposição “O caminho da Arte” no Hall Monumental da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. De 01 a 10 de junho de 2023, apreciadores de arte puderam visitar o local encontrando obras com uma extensa diversidade de formas, técnicas e histórias. Reunindo produções de 17 artistas, muitos deles com realizações importantes no Brasil e no exterior, a exposição foi apresentada com variadas pinturas, esculturas e fotografias evidenciando a abstração de formas, cores, texturas e imagens.
 

Os artistas participantes: Amin, Andre Bringuenti, Ara Vilela, Christian Piason, Charles Chaim, Elisabeth Wortsman, Fatima Marques, Gisele Faganello, Gisele Ulisses, Ju Barros, Marcelo Neves, Marco Briones, Maria Estanislava, Ricardo Kovacs, Solange Rabello, Van Xavier e Zé Mário Passos.

A exposição teve curadoria do crítico de arte e curador Oscar D’Ambrosio que é também jornalista, Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais.

E é dele o texto que transcrevemos abaixo falando sobre esta mostra.

Caminho da Arte Alesp
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O caminho da arte 

por Oscar D'Ambrosio
 

O filósofo grego Platão dedicou à vida a ajudar as pessoas a atingirem o que ele chamava de “endaimonia”, ou seja, “felicidade” ou “satisfação”. Para chegar ali, seria necessário manter-se sempre atento, pensando na direção do célebre “conhece-te a ti mesmo”, aceitando que estamos em um permanente processo de construção.

Esta exposição estimula um permanente caminhar pela existência para que cada um se torne a melhor versão do próprio eu. A arte é fundamental nessa jornada, pois trata-se de um pensar e de um fazer em relação a si mesmo, à sociedade, à natureza e ao universo.

Seja na busca de imagens mais próximas da realidade, de representações com algumas alterações ou de diálogos com a abstração, o conjunto traz múltiplas interpretações do mundo que estimulam mudanças e as potencializam das mais diversas formas, com variadas técnicas.

Existe, portanto, a manifestação de um fazer que constitui um aprendizado de como é possível metamorfosear-se a cada momento, de modo a tornar a ação artística uma cotidiana prática transformadora existencial que leve a um sentimento pleno de “endaimonia”.

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